Ao exercer a produção executiva dos mais diversos projetos em midiaeducação que realizou ao longo dos anos, Cadu Dias Lopes percebeu que a educação podia ser exercida de uma forma diferente, moderna e dinâmica. A instituição ao adotar um trabalho de produção como uma ferramenta de trabalho beneficia seus alunos e professores ampliando os horizontes pedagógicos na construção do seu cotidiano. Dessa forma a midiaeducação estaria, com toda a propriedade, utilizando os recursos tecnológicos para fazer enriquecer ainda mais a educação de crianças, adolescentes e jovens.
    Ensinar aos alunos (e ser exemplo para eles) sobre todas as etapas de um projeto (pré-produção, produção e pós-produção), sobretudo no mundo de hoje, qualifica os envolvidos no processo a aprender a trabalhar em equipe, ter senso de organização, responsabilidade, criatividade, compreender como gerenciar o seu tempo, conhecer de verdade como utilizar as novas tecnologias em seu favor, e isso sem contar que no trabalho midiaeducativo são reforçados os conceitos de ética, senso crítico e solidariedade, critérios de cidadania fundamentais para o bom desenvolvimento de qualquer pessoa.
    Dentro dessa perspectiva Cadu Dias Lopes foi produtor executivo e diretor dos projetos em destaque (todos envolvendo alunos do 6º ano E.F. ao 3º ano E.M.) como:
“A Civilização Inca” - 1995;
"SJ Geral Telejornal" - 1996 a 2009;
“Ed Mort, Procurando o Silva” - 1997;
“A História dos Números Através de Séculus” - 1997;
“Descobridores Mirins” - 2001;
“Química na TV” - 2001;
“Integral de 1ª a 4ª série: Uma Experiência em Midiaeducação” - 2003;
“Neuronial” - 2005 (programa classificado para o Prix Jeunesse Iberoamericano);
“De Olho no Futuro” - (2005) lote de 35 programas exibidos na TV Comunitária do Rio de Janeiro;
“Por quê? O Jogo da Midiaeducação” - 2006 (programa classificado para o Prix Jeunesse Iberoamericano de 2007);
Tudo isso sem falar nas 54 edições de um jornal escrito, um blog (totalmente realizado por alunos) e diversas edições de programas de rádio de pátio.
    Em quase quinze anos como coordenador do núcleo de mídia do marista-rio mais de mil alunos fizeram parte dessa equipe. Muitos deles, hoje comunicadores formados, estão muito bem colocados no mercado de trabalho como apresentadores de TV, coordenadores de produção de grandes emissoras, redatores de grandes revistas, repórteres, editores, produtores, etc.